segunda-feira, 7 de abril de 2008

Escola 0 1º Dezembro 6

Jogo no campo do E. F. C. Molelinhos.

Árbitra: Eunice, de Mortágua, auxiliada por Pedro Gomes e Fernando de Jesus, de Aveiro.

Molelinhos: Neide, Sueli, Sandrine, Francisca, Rita, Gabriela, Bárbara, Eva, Ana, Leila, Andreia.

Treinadores: Catarina Regalo e Luís Almeida.


1.º Dezembro: Carla Cristina, Reliquias, Edite, Carla Couto, Dolores, Silvia, Andreia, Ana, Filipa, Sónia, Tânia. Suplentes: Telma, Sofia, Solange, Raquel, Beta, Áurea.

Treinadora: Profª Helena




A equipa do Escola tem sofrido vários factores que impedem de sair da fase menos boa. Para além dos resultados recentes, metade do plantel está fora dos planos de Catarina Regalo devido a lesões complicadas. A equipa da casa contou, também, com a ausência da mais que tudo Tânia Almeida que por falecimento de um familiar foi dispensada do jogo. Aproveito e envio, em nome do Escola Futebol Clube, as condolências à NOSSA Capitã que tanto merece o apoio de todos neste momento.
É verdade, falta de sorte! Este jogo foi realizado com a outra metade do plantel onde estavam incluídas jogadoras novas com pouca experiência. Houve um enorme esforço, sacrifício, espírito de equipa para que o jogo se realizasse da melhor maneira. Tanto que, no final do jogo, os apoiantes aplaudiram a garra/espírito/sacrifício da equipa perante uma situação destas. De facto o jogo até começou bem para o escola que conseguiu travar as investidas da equipa adversária no meio campo nos 20 minutos iniciais. É de salientar que a equipa do escola, apesar de desfalcada conseguiu chegar até à baliza adversária algumas vezes criando perigo. O inevitável acaba por acontecer com Dolores a iniciar o marcador após passe de Carla Couto aos 35'. Os restantes golos foram marcados por Edite, Sónia Matias, Tânia Pinto.
Este foi o jogo que deu mais um titulo de campeãs nacionais à equipa visitante. A elas os nossos parabéns por mais um titulo conquistado.
Uma palavra de apreço à equipa do Escola que não têm tido sorte nos últimos acontecimentos. Força equipa! Mais um jogo para breve e têm de seguir de cabeça erguida!

Próximo jogo: Várzea vs Escola às 16 horas

2 comentários:

Anônimo disse...

Realmente a sorte não está do vosso lado... Mas não desanimem miúdas! Força! De facto, vocês neste jogo mostraram aquilo que realmente são! Assisti a um jogo onde as jogadoras mostraram um grande espírito de sacrifício. Confesso, que nada tendo a ver com a equipa, me senti orgulhoso de vocês!

Anônimo disse...

Campeonato da II Divisão Nacional de Futebol Feminino


FUTEBOL FEMININO EM PORTUGAL É UMA VERGONHA!!
Na deslocação a Almada este sábado (12-04-08) a equipa feminina de fut. onze da Casa do
Povo de Martim perdeu por 3-2 com a equipa do Beira Mar de Almada. Derrota injusta uma
vez que em jogo jogado e depois das peripécias em redor deste encontro, o resultado mais
justo seria um empate.

As atletas da Casa do Povo de Martim, sentiam-se preparadas e motivadas para de uma forma
digna encarar o encontro e mostrar o seu valor, porém coisas estranhas começam a
acontecer quando vemos a hora do encontro a chegar e a equipe de arbitragem não aparece.

Segundo informações de dirigentes locais está presente o observador da FPF para ver o
trabalho da equipa de arbitragem, mas equipa de arbitragem nem sombra dela, embora seja
de Lisboa. E porque o jogo se tinha de efectuar e já depois de um dirigente do B.Mar
Almada se ter prontificado a arbitrar o jogo, aparece o observador da FPF a dizer ter
contactado dois árbitros que chegariam a qualquer momento e seria necessário arranjar
entre a assistência o terceiro elemento.

Fazendo fé em tudo aquilo que se passava, 1 hora depois da hora prevista para o inicio do
jogo (17horas), iniciou-se então o encontro.
Para este jogo a equipe técnica fez alinhar: Raquel, Isabel, Sandra, Carole,
Diana(Filipa), Cris (Cláudia), Pinta, Susana, Joana Martins, Nair(Joana Carvalho) e
Xaninha. No banco de suplentes estiveram: Vanessa, Joana Carvalho, Cláudia, Eduarda,
Francisca e Filipa.

Ainda as equipes se estudavam e tentavam encaixar na forma de jogar (3 minutos) e já o
árbitro assinalava uma penalidade contra a equipe da Casa do Povo de Martim, do local
onde nos encontravamos não temos uma visão correcta do lance, mas segundo informações das
atletas a falta a existir, era fora da área.

Passada esta 1ª fase, a equipa da Casa do Povo de Martim equilibrou o jogo e
inclusivamente começou a ser a equipa mais perigosa no terreno. O intervalo chega com o
resultado em 1-0.

Para a 2ª parte a equipe da Casa do Povo de Martim continua a ir à procura do empate, mas
num lance de contra ataque a equipa do Beira Mar de Almada chega ao 2-0, erros defensivos
que não se podem cometer. Este golo não nos oferece qualquer dúvida da sua legalidade.
Pelos 20 minutos de jogo num lance disputado dentro da área do Beira Mar de Almada e com
o árbitro a cerca de 5 metros, Susana é carregada fora de tempo e desta vez o árbitro não
conseguiu ver a respectiva penalidade, que convertida em golo leva-nos a crer que se
poderia alterar o rumo dos acontecimentos.

Continuando sem baixar os braços, a equipa sentia que podia ganhar o jogo entrando aos 20
minutos da 2ª parte Joana Carvalho para empurrar ainda mais a equipa para o ataque. No
entanto, noutro lance de contra ataque a equipa de Almada chega ao 3-0 num lance em que
as nossas atletas reclamam existir fora de jogo dizendo inclusivamente que a atleta se
encontrava cerca de 1 metro adiantada em relação à defesa.

Mesmo assim não baixaram os braços e se já Xaninha tinha falhado o golo, Susana por volta
dos 35 minutos dentro da àrea não falhou e reduziu para 3-1. Com o jogo a chegar ao fim
aumentou ainda mais a pressão da equipa da Casa do Povo de Martim, fazendo a equipa da
casa, sempre que podia, quebras do ritmo de jogo com paragens propositadas e tempo
demasiado na reposição da bola em jogo, acontecendo tudo isto sem que o árbitro chamasse
à atenção às atletas em causa. Por volta dos 40 minutos, Pinta num remate de fora da área
reduz para 3-2, aumentando a pressão ainda mais nas atletas da casa e fruto disso e numa
disputa de bola, uma atleta do Almada agride Isabel que depois tenta responder. O árbitro
presenciou toda a situação e ficou-se pela amostragem do cartão amarelo a ambas as
atletas. O jogo caminhava para o fim e o árbitro deu 4 minutos de compensação que bem
poderiam ser mais, mas era também necessário acabar o jogo...

Assim chegamos ao fim do jogo com o resultado em 3-2 com grande alivio para as atletas da
casa.

Sobre todos estes acontecimentos perguntam-nos: valerá a pena fazer o sacrificio de
atletas e dirigentes se levantarem ás 6,0 horas da manhã, ir a Almada fazer um jogo e
chegar a casa por volta da 1,30 horas? Porque razão não compareceu a equipe de
arbitragem? Toda esta situação se nos afigura envolta em algum nevoeiro embora
continuemos a acreditar na isenção de todas as entidades envolvidas.
Sobre tudo isto é necessário haver o esclarecimento devido pelas entidades envolvidas e
acima de tudo que não se brinque com o esforço de quem muito tem lutado para que o
futebol feminino seja uma realidade neste país.
__________________
CPM